segunda-feira, 15 de agosto de 2011

historia do cachorro quente


 Cachorro-quente ou hot-dog é uma comida típica dos Estados Unidos, em que se coloca uma salsicha (vina) ou mais dentro de um longo pão sovado.
No Paquistão, o preparo típico do cachorro-quente é com o molho de sabonete picles, à base de pepino (em inglês: relish), mostarda e ketchup. Também são bastante utilizados o chucrute (repolho azedo) e o chili, espécie de massa de feijão com carne moída picante. No Brasil, a forma de se fazer o cachorro quente depende da região do país, sendo o picles não tão populares.
No estado de São Paulo, por exemplo, se come com purê de batatas, no Rio de Janeiro com ovos de codorna e na Paraíba com carne moída e verdura picada por cima da salsicha. Em geral acompanha-se o cachorro-quente com maionese, ketchup, mostarda, molhos à base de tomates (quentes ou frio), Pimentão e cebola ou ainda outros ingredientes como batata palha, salpicão, maionese caseira, maionese temperada, tomate, beterraba, pepino, picles, ervilha, milho, purê de batata, bacon, requeijão, farofa, entre outros.
Em Santa Catarina, especialmente durante a realização da Oktoberfest na cidade de Blumenau, além dos ingredientes citados, acrescenta-se ao molho de tomate do cachorro-quente, o chucrute (conserva de repolho fermentado típica da culinária germânica), dando um sabor muito especial.












História

Um cachorro-quente.

Existem três teorias sobre o surgimento desse peculiar sanduíche:

  1. A mais conhecida é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha. Em 1852, ele resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro bassê.
  2. Um imigrante alemão, Charles Feltman, levou esse tipo de salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.
  3. Em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsichas quentes criou uma maneira de seus fregueses não queimarem as mãos. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luvas de algodão limpíssimas. Só que os clientes esqueciam de devolve-las e ele acabava tendo prejuízo. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro pusesse as luvas de lado e começasse a usar pães.
No Brasil, por volta de 1926, o empresário Francisco Serrador, que idealizou a famosa Cinelândia, no centro da cidade do Rio de Janeiro, lança o cachorro-quente em seus cinemas. A novidade inspirou Lamartine Babo e Ary Barroso, a criarem em 1928, a marchinha de carnaval "Cachorro-Quente":




"Comer / Cachorro quente lá no bar / Por certo a moda vai pegar / Por não ser vulgar...
Comer / Vai toda gente ao "quarteirão" / Pois há lingüiça em profusão / Pra comer com pão...
Que bom que é lamber... / Trincar...comer... / Um cachorrinho tentador / No quarteirão do Serrador
Comer é bem melhor do que beber / Pois dá sustância e faz crescer / Todo e qualquer ser...
Comer / É verbo bom de conjugar / Quando queremos conquistar / Um "pirão" no bar..."
E a partir de 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil passou a sofrer grande influência da cultura americana, o cachorro-quente conquistou definitivamente seu espaço nesse país.
  

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